Até o último dia 24 de outubro, os brasileiros já pagaram R$ 1,6 trilhão de impostos em 2016. O valor arrecadado representa o total de impostos, taxas e contribuições da população, calculado desde o começo do ano. Os números são do Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Em 2015, o mesmo valor foi alcançado em 19 de outubro. De acordo com o presidente da ACSP, Alencar Burti, a diferença de cinco dias em relação ao ano passado é consequência do ritmo mais fraco da economia. Considera ainda o mesmo peso da tributação para empresas e consumidores no mesmo período analisado.
Implantado na sede da Associação desde 2005, o Impostômetro calcula a arrecadação em tempo real nos três níveis de governo (municipal, estadual e federal). O maior valor registrado pelo painel nestes 11 anos de cálculo ocorreu no dia 30 de dezembro de 2015, quando alcançou a inédita marca de R$ 2 trilhões em impostos.
Arrecadação de impostos por categoria
Pelo portal do Impostômetro, o contribuinte pode verificar o valor arrecadado em cada estado e município. Também é possível visualizar a arrecadação por categoria, como produção, circulação, renda e propriedade.
Ainda pelo portal, o cidadão tem acesso às ações que o governo pode fazer com o dinheiro arrecadado em impostos. Por exemplo, a quantidade de cestas básicas e de postos de saúde que podem ser fornecidos à população.
O Impostômetro tem como objetivo conscientizar empresas e consumidores sobre a alta carga tributária no país, incentivando os contribuintes a cobrarem do governo por serviços públicos de qualidade.
De acordo com o Índice de Retorno e Bem Estar Social, o Brasil ocupa a 30ª posição na lista de países em que os impostos trazem retorno para a população. O ranking completo também pode ser acessado no portal do Impostômetro.
A equipe da Marina Contábil, na qualidade de contadores especializados no assunto, valoriza o serviço de monitoramento e avaliação do correto enquadramento dos impostos. Desta forma, busca orientar as empresas sobre o menor valor a ser pago, seguindo sempre a legislação tributária vigente.
Fonte: Siscontábil